Rua Anzebino Cruz Saraiva, nº 288, Loja D, 2415-371, Leiria

geral@portaldaqualificacao.pt

formação

Plataforma Moodle

Plataforma Moodle: Características e Funcionalidades

Nos últimos anos tem sido patente o crescimento da formação online, tendo em conta a evolução tecnológica a nível mundial. Este crescimento da formação online traz consigo a necessidade de utilizar ferramentas adequadas que possibilitam o desenvolvimento de formações de qualidade, estruturadas e organizadas. Assim, a experiência de aprendizagem dos formandos torna-se mais eficaz. Índice de Conteúdos Learning Management Systems (LMS) Uma das tecnologias que possibilita a criação e organização das formações desenvolvidas em regime online consiste em Learning Management Systems (LMS), isto é, sistemas de gestão de aprendizagem. O objetivo destes sistemas reside na possibilidade oferecer uma solução integrada que permite, por exemplo, a criação de cursos na plataforma, a incorporação e organização dos recursos pedagógicos, a avaliação dos formandos, a interatividade entre formandos e a gamificação de forma a tornar a formação mais dinâmica. Estes sistemas permitem ainda uma maior acessibilidade e flexibilidade associada à utilização da plataforma. Moodle LMS Neste sentido, um exemplo destes Sistemas de Gestão de Aprendizagem consiste na Plataforma Moodle, a qual é reconhecida mundialmente e muito utilizada em Portugal. Algumas das características que estão associadas a esta plataforma são: Reconhecida mundialmente Fácil de usar Gratuita Atualizada Idiomas Flexibilidade, acessibilidade e personalização Robustez, segurança e privacidade Aplicação móvel A plataforma Moodle é utilizada por um elevado número de pequenas e grandes instituições e organizações por todo o mundo, incluindo a Shell, London School of Economics, State University of New York, Microsoft e a Open University.  Esta plataforma conta com mais de 213 milhões de utilizadores a nível académico e empresarial, tornando-a a plataforma e-learning mais utilizada mundialmente. Com uma interface simples baseada em ferramentas de arrastar e largar (drag and drop) torna-se uma plataforma com uma fácil usabilidade. Sendo uma plataforma baseada em software OpenSource (código aberto), qualquer pessoa pode utilizar, adaptar ou modificar o Moodle para fins comerciais e não comerciais sem a necessidade de taxas/pagamentos. A plataforma Moodle é regularmente revista, atualizada e melhorada de forma a satisfazer as necessidades de utilização dos seus utilizadores. A comunidade Moodle já traduziu a plataforma em mais de 120 idiomas, facilitando assim a disponibilização da plataforma num vasto número de países. O facto de o Moodle ser OpenSource facilita a sua personalização para corresponder a necessidades individuais. É possível a criação de plugins e integração de aplicações externas para satisfazer funcionalidades específicas. De forma a garantir a segurança de dados e privacidade dos utilizadores são realizados e atualizados, frequentemente, os controlos de segurança. São, também, implementados procedimentos que minimizam acessos não autorizados, perda de dados e má utilização. O acesso à plataforma Moodle pode ser feito através à sua aplicação móvel, facilitando assim a acessibilidade e usabilidade da mesma em dispositivos móveis. A plataforma Moodle é utilizada por um elevado número de pequenas e grandes instituições e organizações por todo o mundo, incluindo a Shell, London School of Economics, State University of New York, Microsoft e a Open University.  Esta plataforma conta com mais de 213 milhões de utilizadores a nível académico e empresarial, tornando-a a plataforma e-learning mais utilizada mundialmente. Com uma interface simples baseada em ferramentas de arrastar e largar (drag and drop) torna-se uma plataforma com uma fácil usabilidade. Sendo uma plataforma baseada em software OpenSource (código aberto), qualquer pessoa pode utilizar, adaptar ou modificar o Moodle para fins comerciais e não comerciais sem a necessidade de taxas/pagamentos. A plataforma Moodle é regularmente revista, atualizada e melhorada de forma a satisfazer as necessidades de utilização dos seus utilizadores. A comunidade Moodle já traduziu a plataforma em mais de 120 idiomas, facilitando assim a disponibilização da plataforma num vasto número de países. O facto de o Moodle ser OpenSource facilita a sua personalização para corresponder a necessidades individuais. É possível a criação de plugins e integração de aplicações externas para satisfazer funcionalidades específicas. De forma a garantir a segurança de dados e privacidade dos utilizadores são realizados e atualizados, frequentemente, os controlos de segurança. São, também, implementados procedimentos que minimizam acessos não autorizados, perda de dados e má utilização. O acesso à plataforma Moodle pode ser feito através à sua aplicação móvel, facilitando assim a acessibilidade e usabilidade da mesma em dispositivos móveis. Para que os professores e formadores possam acompanhar o ritmo de evolução tecnológica e adaptarem-se à utilização de plataformas e-learning, como é o caso da Moodle, torna-se necessário dotá-los de conhecimento e competências adequadas às funcionalidades disponíveis na plataforma Moodle. Como utilizar a plataforma Moodle? Alguns dos aspetos mais relevantes para manusear esta plataforma são: Interface É útil compreender a interface ao nível dos separadores disponíveis, início de sessão, menu e perfil do utilizador, notificações e mensagens. Configuração e gestão de disciplinas Como professor/formador torna-se necessário conhecer e definir as diferentes configurações disponíveis ao nível da disciplina (formato, critérios de conclusão, disponibilidade, …). Adicionalmente, é importante realizar uma adequada gestão da mesma, incluindo os utilizadores e a incorporação e gestão de conteúdos (recursos e atividades). Recursos É importante conhecer quais os recursos disponíveis na plataforma e compreender como podem ser inseridos na página da disciplina e quais as configurações mais específicas em cada um deles. Atividades É útil conhecer quais as atividades disponíveis na plataforma e compreender como podem ser inseridas na página da disciplina e quais as configurações mais específicas em cada uma delas. Avaliação e relatórios Como professor/formador é relevante definir a avaliação da disciplina, configurar a pauta e tomar decisões baseadas em dados, as quais podem ser feitas através da análise cuidada dos diversos relatórios disponíveis na plataforma Moodle. Esta análise vai permitir realizar ações corretivas para aumentar a qualidade do curso e, consequentemente, o nível de satisfação dos alunos/formandos. É útil compreender a interface ao nível dos separadores disponíveis, início de sessão, menu e perfil do utilizador, notificações e mensagens. Como professor/formador torna-se necessário conhecer e definir as diferentes configurações disponíveis ao nível da disciplina (formato, critérios de conclusão, disponibilidade, …). Adicionalmente, é importante realizar uma adequada gestão da mesma, incluindo os utilizadores e a incorporação e gestão de conteúdos (recursos e atividades). É importante

Plataforma Moodle: Características e Funcionalidades Read More »

Suportes Pedagógicos

Suportes Pedagógicos de Apoio à Aprendizagem | Conceito & Identificação

A adequada elaboração de suportes pedagógicos tem uma enorme importância no processo formativo, sendo o objetivo a criação de ferramentas que permitam aprimorar o processo de aprendizagem. Índice de Conteúdos Suportes Pedagógicos de Apoio à Aprendizagem: Definição Entende-se por Suportes Pedagógicos de Apoio à Aprendizagem “todo e qualquer conteúdo de informação e conhecimento, disponível em suporte físico, em formato digital ou configurando um objeto tecnológico, subordinável a objetivos de formação e inserção, podendo ser explorado em contexto específico de aprendizagem e com valor para o reforço ou desenvolvimento de competências específicas de determinada público alvo” (EQUAL, 2003). Os suportes pedagógicos mais utilizados são concebidos em formato de manuais pedagógicos e vídeo-aulas explicativas sendo que iremos discutir, neste artigo, como construir esses suportes e dar alguns exemplos de como aplicá-los na prática. Que fatores se deverão ter em conta na escolha dos suportes pedagógicos? Os fatores com maior implicação ao nível da decisão da exploração deste ou daquele recurso técnico pedagógico, são essencialmente os seguintes: A natureza dos conteúdos de aprendizagem As características dos métodos pedagógicos a aplicar As especificidades do público-alvo da formação As características intrínsecas ao próprio RTP ou equipamento de apoio O tempo disponível para a realização da ação A experiência e grau de familiaridade do formador na aplicação dos métodos pedagógicos e na utilização dos recursos e suportes técnico-pedagógicos Porque devemos recorrer a vários tipos de suportes pedagógicos de apoio? Na medida em que as diferentes pessoas percecionam e retêm a informação de forma diversa (sendo mais ou menos sensíveis a determinados estímulos sensoriais), e sendo que os diferentes meios de comunicação, eles próprios, estimulam diferentes sentidos, é importante que sejam utilizados vários recursos, de forma a estimular os vários sentidos, passando a mensagem de forma eficaz. ☛ Manual Pedagógico O Manual Pedagógico é um recurso valioso para Formadores e Formandos, constando nele toda a informação necessária para concretizar cada um dos objetivos a alcançar na formação. Para construir um manual pedagógico, é importante considerar as seguintes etapas: Identificar os objetivos de aprendizagem: É importante identificar que objetivos de aprendizagem deverão ser alcançados para que o Formando consiga compreender o conteúdo. Selecionar o conteúdo: O conteúdo do manual deve estar alinhado com os objetivos de aprendizagem. É importante que seja selecionado de forma cuidadosa, de modo a apresentar-se de forma clara e organizada. Organizar o manual: É importante organizar o manual de forma a que seja facilmente percetível pelo Formando. Deverá ser dividido por secções (módulos) e subsecções (tópicos), de forma a que o aluno possa aceder facilmente ao conteúdo pretendido. Adicionar exemplos e ilustrações relevantes: Isto poderá ajudar o Formando a entender o conteúdo de forma mais intuitiva. Rever e editar: É importante rever e editar o manual antes de ser disponibilizado aos Formandos. Certifique-se de que o conteúdo é apresentado de forma clara e precisa e de que não há erros de ortografia ou gramática. Critérios a considerar na elaboração de Manuais Pedagógicos: Organização da informação Apresentação Utilização Conteúdos Organização da informação – Clareza da estrutura; – Equilíbrio e homogeneidade das diversas partes do manual; – Lógica de agrupamento de conteúdos; – Articulação dos conteúdos com o itinerário pedagógico pré-estabelecido; Apresentação – Atratividade, funcionalidade e harmonia do design; – Equilíbrio entre textos, imagens e gráficos; – Adequação da disposição dos conteúdos por página; – Uniformização e harmonia dos formatos ao longo do texto; Utilização – Funcionalidade e facilidade na consulta; Conteúdos – Identificação, no título, da mensagem-chave; – Identificação do objetivo do recurso; – Redundâncias na informação disponibilizada; – Destaque da informação (mensagens) fundamentais; – Adequação da terminologia utilizada ao contexto de partida dos participantes na ação (ex: nomenclaturas específicas de determinados contextos de trabalho); – Adequação dos estilos de linguagem face aos conteúdos e respetivos destinatários; – Adequação da dimensão dos parágrafos; – Articulação entre os vários assuntos abordados;– Descrição dos gráficos e figuras ou outras ilustrações; – A integração das figuras com os respetivos textos; – Definição de termos técnicos; – Identificação de siglas, abreviaturas, acrónimos… – Indicação dos respetivos momentos e formas de utilização; – Equilíbrio entre teoria e prática; – Harmonia das formas de explicitação dos conteúdos (texto, ilustrações, esquemas etc.); – Considerações para eventuais aplicações, debates sobre mensagens centrais; – Inclusão de um glossário de termos e uma lista bibliográfica com informação adicional; – Clareza da estrutura; – Equilíbrio e homogeneidade das diversas partes do manual; – Lógica de agrupamento de conteúdos; – Articulação dos conteúdos com o itinerário pedagógico pré-estabelecido; – Atratividade, funcionalidade e harmonia do design; – Equilíbrio entre textos, imagens e gráficos; – Adequação da disposição dos conteúdos por página; – Uniformização e harmonia dos formatos ao longo do texto; – Funcionalidade e facilidade na consulta; – Identificação, no título, da mensagem-chave; – Identificação do objetivo do recurso; – Redundâncias na informação disponibilizada; – Destaque da informação (mensagens) fundamentais; – Adequação da terminologia utilizada ao contexto de partida dos participantes na ação (ex: nomenclaturas específicas de determinados contextos de trabalho); – Adequação dos estilos de linguagem face aos conteúdos e respetivos destinatários; – Adequação da dimensão dos parágrafos; – Articulação entre os vários assuntos abordados;– Descrição dos gráficos e figuras ou outras ilustrações; – A integração das figuras com os respetivos textos; – Definição de termos técnicos; – Identificação de siglas, abreviaturas, acrónimos… – Indicação dos respetivos momentos e formas de utilização; – Equilíbrio entre teoria e prática; – Harmonia das formas de explicitação dos conteúdos (texto, ilustrações, esquemas etc.); – Considerações para eventuais aplicações, debates sobre mensagens centrais; – Inclusão de um glossário de termos e uma lista bibliográfica com informação adicional; ☛ Vídeo-aulas As vídeo-aulas são uma excelente forma de apresentar conteúdo de forma atrativa e eficaz, permitindo que a informação seja absorvida mais facilmente. No contexto de formação, poderão ser utilizadas para ensinar diversas competências através de aulas teóricas ou práticas. Apresentamos algumas dicas para a criação das vídeo-aulas dinâmicas: Definir objetivos e organizar conteúdo: Antes de começar a criar as vídeo-aulas, é necessário estabelecer qual a mensagem a transmitir e de que forma; Criar um roteiro:

Suportes Pedagógicos de Apoio à Aprendizagem | Conceito & Identificação Read More »

Objetivos da Formação

Objetivos da Formação: Gerais e Específicos

Os objetivos da formação são elementos cruciais em qualquer processo de formação, uma vez que permitem delinear metas concretas e mensuráveis a serem alcançadas pelos formandos. Eles servem como guias para orientar os esforços dos formandos e garantir que as atividades de aprendizagem estão direcionadas para os resultados esperados. Índice de Conteúdos Objetivos da Formação: Gerais e Específicos Na elaboração de objetivos para um programa de formação, é importante considerar tanto os objetivos gerais como os objetivos específicos. Os objetivos gerais são aqueles que definem o propósito geral da formação, ou seja, o que se espera alcançar em termos de habilidades, conhecimentos e competências no final do curso. Por sua vez, os objetivos específicos são aqueles que se concentram em metas mais específicas, definindo o que os formandos devem ser capazes de fazer considerando conhecimentos e competências. Critérios de definição A definição clara dos objetivos gerais é fundamental para o planeamento adequado do programa de formação. Será essencial para ajudar a estabelecer a finalidade da formação, definir o público-alvo e orientar o desenvolvimento das atividades de aprendizagem. Um objetivo bem definido deve ser: Específico Mensurável Alcançável Relevante Permitindo que os formandos e formadores consigam acompanhar e avaliar o progresso ao longo do processo de formação. “Princípio do triplo C” | É-lhe familiar? Um dos autores que mais contribuiu para a clareza na identificação de objetivos de aprendizagem foi R. Mager (1997), ao defender que os objetivos deverão ser formulados em termos de comportamentos (demonstração de um saber agir concreto), obedecendo ao “princípio do triplo C”. ☛ Precisar comportamentos ou competências observáveis ☛ Enumerar as condições e as caraterísticas do contexto de desempenho críticas à emergência desse comportamento / competência ☛ Precisar o(s) critério(s) de êxito, isto é, ser capaz de determinar de forma inequívoca quando o comportamento / competência é ou não aceitável Vamos exemplificar? ☛ Objetivo Geral Por exemplo, um objetivo geral para um programa de formação em Gestão Empresarial pode ser: Desenvolver, nos prazos pré-estabelecidos, competências de liderança e gestão em profissionais de nível intermédio e de topo através da aplicação de ferramentas que permitam gerir equipas e projetos com eficiência e eficácia. Este objetivo geral define claramente o propósito da formação e o público-alvo, permitindo que os objetivos específicos sejam elaborados para atender às necessidades específicas dos formandos. ☛ Objetivo Específico Os objetivos específicos devem ser definidos em detalhes para garantir que as atividades de aprendizagem são, igualmente, focadas em metas concretas e mensuráveis. Estes devem estar alinhados com o objetivo geral, fornecendo uma visão mais clara do que os formandos devem ser capazes de fazer ao concluir a formação. Por exemplo, alguns objetivos específicos para o programa de formação em Gestão Empresarial mencionado anteriormente podem incluir: Identificar e reproduzir as competências de comunicação eficaz para liderança e gestão de equipas; Selecionar técnicas de gestão de projetos e estratégias de tomada de decisão; Desenvolver habilidades de liderança situacional para gerir diferentes tipos de equipas e situações. Reproduzir conhecimentos sobre Finanças Empresariais e Orçamentação. Estes objetivos específicos ajudarão a estabelecer um quadro claro daquilo que os formandos deverão ser capazes de fazer após a conclusão do curso permitindo, ao mesmo tempo que os formadores desenvolvam atividades de aprendizagem que sejam relevantes e úteis para os formandos, garantindo que a formação é eficaz. Quais os “erros” mais frequentes na definição de objetivos da formação? Um dos erros mais recorrentes neste exercício consiste em considerar como objetivos aquilo que vai ser feito ou o que vai ser dito nas sessões de formação, resultando num enunciado de temas e atividades. De facto, não é este o espaço para descrever o que fará o formador ou, num sentido geral, a ação de formação. Neste caso, teríamos um foco no processo e nas atividades do formador e não nos objetivos da formação propriamente ditos. Os objetivos deverão, pelo contrário, centrar-se nos resultados a alcançar, focando-se a abordagem no formando. Por essa razão um objetivo é escrito na perspetiva do formando e não do formador, e exprime-se sempre por um verbo e não por um substantivo. Vamos exemplificar? Exemplo de um objetivo geral mal definido: Obter conhecimentos sobre como gerir uma Empresa. Como se pode verificar, o exemplo corretamente formulado refere com clareza a ação a realizar, as condições de suporte para respetiva concretização, assim como o critério de êxito a observar. O segundo exemplo traduz apenas, e de forma muito vaga, aquilo que o formador irá fazer. Com esta última informação quer o formando, quer o formador dificilmente entenderão claramente o que deles se espera. Concluímos assim que a definição de objetivos gerais e específicos tem um papel crucial para garantir o sucesso de uma formação, alinhando a visão de formadores e formandos e permitindo que o programa de formação seja cuidadosamente planeado e executado com atividades de aprendizagem relevantes e úteis para o alcance dos mesmos. Achou o conteúdo relevante?

Objetivos da Formação: Gerais e Específicos Read More »

Enquadramento - Intencionalidade Formativa

Enquadramento – Intencionalidade Formativa | O que é?

A Intencionalidade Formativa é um conceito fundamental no âmbito da formação e espelha a finalidade que se pretende alcançar com um determinado processo formativo. É a partir dessa intencionalidade que se estabelecem os objetivos de aprendizagem, as estratégias pedagógicas, os recursos e as metodologias utilizadas para a formação. Índice de Conteúdos Intencionalidade Formativa: Contexto Ao pensar em intencionalidade formativa, é importante considerar que a formação não deve ser vista apenas como uma transmissão de conhecimentos ou habilidades, mas como um processo mais amplo de desenvolvimento pessoal e profissional. Isso implica em considerar não apenas o que se quer ensinar, mas também o que se espera que o formando seja capaz de fazer com o conhecimento adquirido. Aspetos a ter em consideração A intencionalidade formativa deve estar alinhada com as necessidades dos indivíduos e das organizações, considerando os seus objetivos, valores e expectativas. É importante ter em conta as características do público-alvo, tais como seu nível de escolaridade, experiência profissional e competências prévias, para que a formação seja adequada e efetiva. Nesse sentido, a intencionalidade formativa também deve ter em conta as mudanças e transformações que ocorrem na sociedade e no mundo do trabalho, procurando preparar os indivíduos para lidar com essas mudanças e adaptar-se a novas situações. Além disso, deve promover o desenvolvimento de soft-skills, dos quais são exemplo a liderança, a capacidade de trabalhar em equipa, comunicação, resolução de problemas e criatividade, cada vez mais valorizadas pelas organizações. Intencionalidade Formativa: um processo dinâmico Por fim, é importante destacar que a intencionalidade formativa não deve ser vista como algo estático e definitivo, mas sim como um processo dinâmico que deve ser constantemente avaliado e ajustado de acordo com os resultados obtidos e as necessidades identificadas. A formação deve ser vista como um investimento contínuo no desenvolvimento das pessoas e das organizações, e não apenas como uma atividade pontual E como estabelecer o enquadramento da formação? Para estabelecer o enquadramento de uma formação tendo em conta a intencionalidade formativa, é preciso seguir alguns passos. Primeiramente, é necessário definir a finalidade da formação, ou seja, o que se pretende alcançar com ela. Em seguida, é preciso estabelecer os objetivos de aprendizagem, as estratégias pedagógicas, os recursos e as metodologias a serem utilizadas. Suponha que a intencionalidade formativa seja desenvolver habilidades de liderança em gestores de uma empresa, considerando as principais competências que este público-alvo deve possuir para desempenhar da melhor forma as suas funções. Nesse caso, o enquadramento da formação poderia ser o seguinte: 1. Finalidade: desenvolver habilidades de liderança em gestores da empresa. 2. Objetivos de aprendizagem: Identificar os principais elementos da liderança e a sua importância na gestão empresarial. Desenvolver competências de comunicação e negociação para liderar equipas. Aprender a gerir conflitos e tomar decisões em situações delicadas. Desenvolver a capacidade de motivar e envolver equipas para alcançar metas e objetivos. 3. Estratégias pedagógicas: a formação poderá ser dividida em módulos teóricos e práticos. Os módulos teóricos poderão ser apresentados em aulas expositivas, palestras e discussões de grupo, enquanto os módulos práticos poderão ser desenvolvidos em dinâmicas de grupo, simulações e estudos de caso. 4. Recursos: os recursos necessários para a formação podem incluir materiais didáticos, como manuais e vídeos explicativos, além de equipamentos e tecnologias que possibilitem a realização de atividades práticas.   5. Metodologias: para alcançar os objetivos de aprendizagem propostos, a formação poderia utilizar metodologias como a mentoria, além de práticas de autoavaliação e desenvolvimento pessoal. Em resumo, o enquadramento de uma formação tendo em conta a intencionalidade formativa deve ter em conta a finalidade da formação, os objetivos de aprendizagem, as estratégias pedagógicas, os recursos e as metodologias que serão utilizados. É importante que todos esses elementos estejam alinhados com a intencionalidade formativa, para que a formação seja adequada e efetiva. Achou o conteúdo relevante?

Enquadramento – Intencionalidade Formativa | O que é? Read More »

Público-Alvo

Público-Alvo: Qual a importância?

A formação é uma das ferramentas mais importantes para o desenvolvimento de profissionais em diversas áreas, e, para garantir que é realizada de forma eficiente é preciso que, numa primeira fase, o público-alvo seja definido.  Índice de Conteúdos Público-Alvo: Importância da definição Para uma correta e precisa definição do público-alvo será necessário descrever as caraterísticas gerais do público-alvo, do perfil de entrada previsto e dos requisitos de acesso ao curso. Neste artigo, iremos explorar o porquê de a definição dos destinatários ser um processo essencial, afetando diretamente os resultados da ação de formação e quais os tópicos a ter em consideração no processo dessa definição. A importância da definição do público-alvo para o sucesso da formação: Adaptação do conteúdo às necessidades dos destinatários A primeira razão para definir os destinatários da formação é a necessidade de adaptar o conteúdo e o método de ensino às necessidades específicas do público-alvo. Cada grupo de formandos / profissionais tem as suas próprias habilidades, conhecimentos e necessidades. Por isso, é fundamental que a formação seja adaptada a essas características. Ao definir os destinatários, é possível personalizar o conteúdo e o método de ensino, tornando a formação mais relevante e eficaz. Seleção de recursos e metodologias A definição do público-alvo também permite que sejam selecionados os recursos e as metodologias mais adequados para a formação. Por exemplo, se o público é composto por jovens adultos, é possível utilizar recursos tecnológicos e metodologias mais dinâmicas e interativas para manter o envolvimento dos participantes. Identificação de obstáculos Outro benefício da definição dos destinatários é a identificação de possíveis obstáculos que possam surgir durante a formação. Ao saber quem serão os participantes, é possível antecipar possíveis dificuldades e preparar soluções para superá-las. Por exemplo, se a formação for destinada a profissionais que não têm muita experiência em determinada área, pode ser necessário usar uma linguagem mais simples ou explicar conceitos básicos em maior detalhe. Por outro lado, se a formação for destinada a profissionais com elevada experiência, é possível utilizar um vocabulário mais técnico e abordar assuntos de nível mais avançado. Da mesma forma, a formação pode ser mais eficiente em termos de tempo, já que os participantes não precisarão de gastar tempo em atividades irrelevantes ou que não se aplicam a eles. Motivação e envolvimento A definição dos destinatários poderá contribuir para a motivação dos participantes uma vez que as pessoas se sentem valorizadas quando percebem que a formação foi planeada especialmente para elas, sendo mais provável que se envolvam mais facilmente no processo de aprendizagem. A motivação é um fator fundamental para o sucesso da formação, pois estimula os participantes a participar ativamente, a fazer perguntas e a procurar mais informações. Público-Alvo: Questões importantes Para definir o público-alvo de uma formação deveremos tentar responder às seguintes questões: Objetivos da formação: Quais são os objetivos da formação? O que é que os participantes saberão ou serão capazes de fazer após a conclusão da formação? Nível de conhecimento e experiência: Qual é o nível de conhecimento e experiência que os participantes têm na área da formação? A formação é dirigida a iniciantes ou os participantes precisam de ter conhecimentos mais especializados? Idade e género: Qual é a faixa etária e o género predominante do público-alvo? Setor e segmento de mercado: Qual é o setor e segmento de mercado a que a formação se destina? (Ex.: A formação é dirigida a profissionais de saúde ou a empreendedores?) Localização geográfica: Onde é que os participantes estarão localizados? Terão de estar presentes numa cidade específica ou a formação será realizada em regime de ensino à distância (online)? Habilidades e competências: Quais são as habilidades e competências que os participantes precisam de ter para frequentar a formação? Interesses e necessidades: Quais são os interesses e necessidades do público-alvo em relação à formação? Tendo em consideração estes fatores, é possível definir o público-alvo de forma mais precisa e personalizada, adaptando o conteúdo e a metodologia de formação às necessidades e expectativas dos destinatários em questão. Em conclusão, este artigo permite compreender a importância da definição adequada do público-alvo da formação. Ao escolher o público-alvo de forma concreta existirá uma melhor adaptação do conteúdo às necessidades dos destinatários, uma eficaz seleção de recursos e metodologias a utilizar em contexto de formação, uma melhor identificação dos obstáculos que possam advir durante a formação e, também, uma maior motivação e envolvimento dos formandos. Desta forma, a experiência de formação será o mais ajustada possível para todos os intervenientes. Achou o conteúdo relevante?

Público-Alvo: Qual a importância? Read More »

Avaliação da Aprendizagem

A Avaliação da Aprendizagem

Índice de Conteúdos Avaliação da Aprendizagem Numa ação de formação é essencial existir uma avaliação da aprendizagem devidamente planeada e delineada. A avaliação da aprendizagem permite aos formadores monitorizar o progresso dos formandos, identificar possíveis barreiras na aprendizagem e adaptar as metodologias utilizadas de forma a promover melhores resultados de aprendizagem. Na perspetiva do formando, a avaliação da aprendizagem permite terem acesso ao feedback resultante do seu desempenho e compreender as temáticas que carecem de maior atenção. Neste artigo vamos abordar o conceito de avaliação da aprendizagem, explorar os diferentes tipos de avaliação, enumerar as técnicas e instrumentos de avaliação e identificar algumas das escalas de classificação passíveis de serem utilizadas. Em que consiste a avaliação da aprendizagem? A avaliação da aprendizagem diz respeito ao processo de verificação, em termos quantitativos e qualitativos, das mudanças de comportamento do formando nos domínios cognitivo, psicomotor e afetivo, durante a ação de formação, face aos objetivos pedagógicos previamente definidos. Esta avaliação é um processo contínuo que é realizado em diferentes momentos do percurso de aprendizagem da ação de formação de forma a promover a absorção de conhecimento do formando, monitorizar o seu progresso e identificar possíveis lacunas na sua aprendizagem. Quais os tipos de avaliação? Existem três tipos de avaliação da aprendizagem, os quais são apresentados de seguida: Diagnóstica; Formativa; Sumativa; Esta avaliação é um processo contínuo que é realizado em diferentes momentos do percurso de aprendizagem da ação de formação de forma a promover a absorção de conhecimento do formando, monitorizar o seu progresso e identificar possíveis lacunas na sua aprendizagem. Avaliação Diagnóstica A avaliação diagnóstica consiste no processo de aferição das competências adquiridas pelos formandos, por via da experiência ou formação, realizado antes ou logo no início da ação de formação. Desta forma, permite avaliar o nível de conhecimento prévio do formando antes da realização da formação. Este tipo de avaliação, sendo realizado no início da formação, visa o ajustamento do programa de formação e pode ser útil para a seleção de turmas mais homogéneas, para um correto posicionamento dos formandos em relação aos objetivos da formação e para o formador escolher a forma mais adequada os conteúdos e métodos a utilizar nas sessões de formação. Avaliação Formativa Este tipo de avaliação apresenta carácter essencialmente corretivo e realiza-se ao longo de todo o percurso de aprendizagem através de testes, provas e trabalhos, entre outros. Estas atividades formativas permitem medir o desempenho do formando face aos objetivos pedagógicos previamente definidos, visando a reorientação quer do processo de aprendizagem do formando, quer do processo formativo. É possível, a partir desta avaliação, diagnosticar as lacunas na aprendizagem do formando e, a partir daí, identificar e implementar ações corretivas. Avaliação Sumativa A avaliação sumativa possui carácter classificativo e certificativo e realiza-se, tal como no caso da avaliação formativa, através de testes, provas e trabalhos, entre outros. Desta forma, é medido o desempenho do formando face aos objetivos pedagógicos previamente definidos, permitindo aferir o respetivo grau de aprendizagem. Ao contrário do que sucede na avaliação formativa, a avaliação sumativa dá maior ênfase às competências mais abrangentes e vastas e objetivos gerais. Vamos explorar algumas das técnicas e instrumentos de avaliação! De forma a ser possível avaliar o desempenho dos formandos é necessária a utilização de diferentes técnicas e instrumentos de avaliação. As técnicas de avaliação utilizadas consistem em: Observação; Formulação de perguntas orais e escritas; Medição; O nível de assiduidade, pontualidade e participação dos formandos ou outros aspetos relacionados com o comportamento e relacionamento interpessoal podem, igualmente, ser tidos em consideração para avaliar o desempenho dos formandos na ação de formação. As técnicas e instrumentos de avaliação utilizados serão aqueles que a entidade considerar adequados aos objetivos pedagógicos, destinatários da formação e modalidades definidas. O objetivo da utilização de técnicas e instrumentos de avaliação adequadas consiste em verificar se a formação atingiu o resultado final previsto, tendo em conta os objetivos estabelecidos para a formação. É importante utilizar diversos instrumentos de avaliação de forma a que os resultados da avaliação sejam claros e reais. Existem três técnicas de avaliação: Observação, formulação de perguntas orais e escritas e medição. No caso da técnica por observação, destacam-se os seguintes instrumentos de avaliação: fichas de observação, lista de ocorrências e escalas de classificação. A avaliação com base na formulação de perguntas pode ser realizada através dos seguintes instrumentos de avaliação: lista de perguntas, inquéritos e testes escritos (que podem ser de resposta aberta, fechada ou ambas). A utilização da medição como técnica de avaliação pressupõe a utilização dos seguintes instrumentos: execução prática de tarefas em ambiente simulado ou em contexto real de trabalho e fichas de avaliação de trabalhos práticos. Escalas de Classificação A classificação é importante, na medida em que permite ao formador obter informação sobre a adequação das estratégias e metodologias em utilização. Na perspetiva do formando, a classificação determina o seu nível de desempenho e concretização de objetivos. Para atribuir uma classificação é necessária a utilização de uma escala de classificação. Esta escala pode ser dividida em três tipos: Numérica; Literal; Descritiva; A escala de classificação numérica é a mais comum, sendo utilizados valores de 0 a 20, de 1 a 5 ou até mesmo uma escala percentual de 0 a 100%. A escala de classificação literal é realizada com recurso ao sistema de letras de A a E, sendo o A o nível mais elevado. No que diz respeito à escala descritiva, é possível utilizá-la com diversos níveis, sendo as mais comuns constituídas por cinco níveis: Muito Insuficiente (Nível 1), Insuficiente (Nível 2), Suficiente (Nível 3), Bom (Nível 4) e Muito Bom (Nível 5). Em conclusão, a avaliação da aprendizagem numa ação de formação deve ser devidamente planeada e delineada para monitorizar o progresso dos formandos e promover melhores resultados de aprendizagem. É crucial a utilização dos diferentes tipos de avaliação (diagnóstica, formativa e sumativa) e de diversas técnicas e instrumentos de aprendizagem para que os resultados da avaliação sejam claros, objetivos e reais. Por fim, deve ser selecionada a escala de classificação que

A Avaliação da Aprendizagem Read More »