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Metodologias de Formação

Compreendendo as Metodologias de Formação

Índice de Conteúdos Metodologias de Formação A formação profissional é representada por diversas metodologias de formação, que representam o modo de gerir a rede de relações estabelecida entre formador, formando e o saber. Estes métodos são essenciais para facilitar o processo de transmissão do conhecimento aos formandos e para o desenvolvimento das suas competências e capacidades. Cabe ao formador escolher um ou mais métodos que considera relevantes na otimização dos resultados de aprendizagem dos formandos. Cada método tem as suas características e pode ser mais ou menos útil em determinado momento da ação de formação, tendo um papel decisivo no resultado da formação. Existe a possibilidade de complementar diversos métodos tendo em consideração os destinatários da formação, para que a qualidade da formação e dos resultados de aprendizagem sejam melhores. Neste artigo vamos explorar os métodos passíveis de serem utilizados em contexto de formação. Quais as metodologias de formação utilizadas em contexto de formação? São diversos os métodos a utilizar: Método expositivo (integrado no método afirmativo) Método demonstrativo (integrado no método afirmativo) Método interrogativo Método ativo Vamos compreender cada um dos métodos? Método afirmativo | Inclui o expositivo e demonstrativo Este método integra os métodos expositivo e demonstrativo. O método afirmativo promove uma relação com uma vertente mais unidirecional e menos interativa entre formador e formandos, sendo o formador o principal interveniente. Neste caso, o formando assume um papel, maioritariamente, de recetor passivo da informação transmitida pelo formador. Explorando em maior detalhe o método afirmativo, podemos encontrar os métodos expositivo e demonstrativo conforme referido anteriormente. O método expositivo baseia-se numa exposição, por parte do formador, da informação/conhecimento pretendido aos formandos. O objetivo é transmitir conhecimento de forma clara e objetiva, utilizando para isso a exposição oral suportando-se de recursos visuais para auxiliar na explicação do conteúdo. Neste caso específico, os alunos assumem um papel passivo, não participando ativamente na sessão. A aplicabilidade deste método pode passar pela transmissão de conhecimento mais teórico de um determinado tema. O método demonstrativo recorre ao saber-fazer, na medida em que o formador demonstra a realização de determinado processo ou procedimento de forma a exemplificar ao formando. Neste caso, os formandos observam e aprendem a partir da demonstração realizada pelo formador. Um possível exemplo da utilização deste método pode ser a demonstração da utilização de uma ferramenta informática aos formandos. Desta forma, os formandos irão ter um primeiro contacto com a ferramenta em questão para, posteriormente, poderem replicar os procedimentos necessários. Podemos estar perante demonstrações diretas e demonstrações indiretas. As demonstrações diretas são realizadas pelo formador, enquanto que as demonstrações indiretas são feitas através da exibição de slides, vídeos, filmes, programas de computador, entre outros. Método interrogativo O método interrogativo visa promover o pensamento crítico do formando ao ser estimulado a procurar respostas para determinada situação. Neste método, o papel do formando é mais ativo comparativamente aos métodos anteriores, na medida em que é incentivado a pensar. Por consequência, o formador já não apresenta o papel de principal interveniente, mas tem extrema importância ao estimular e incentivar o formando a participar na sessão de formação. Um exemplo da utilização deste método passa pela realização de um debate/discussão, no qual o formador faz perguntas aos formandos para estimular a participação ativa e, consecutivamente, a reflexão sobre um determinado tema. Método ativo O método ativo implica que o formando construa ativamente o seu processo de aprendizagem, estando pessoalmente implicado na formação. O formador, por sua vez, tem a função de selecionar e adequar as atividades que propõe aos formandos e respetiva supervisão, atuando como facilitador, para que os mesmos se sintam motivados e interessados a construir o conhecimento por eles próprios. Ao nível da comunicação, o método ativo é caracterizado por um tipo de comunicação multidirecional, do qual resulta uma maior interação entre formador e formando e implica, por parte do formador, uma postura de observador, facilitador, mediador e animador. Neste método é promovida a autonomia, responsabilidade, capacidade de análise, tomada de decisão e o pensamento criativo do formando, ficando o mesmo mais bem preparado para enfrentar novos desafios que possam surgir na sua vida pessoal e profissional. A utilização deste método é usual em atividades em grupo, resolução de problemas, projetos e trabalhos práticos. Em conclusão, existem diversos métodos passíveis de serem utilizados em contexto de formação. No entanto, é importante ter em consideração as características e particularidades de cada método e o perfil dos formandos, de forma a compreender qual ou quais os métodos a selecionar que irão promover e exponenciar a qualidade da formação, culminando em melhores resultados de aprendizagem. Neste sentido, é possível utilizar mais do que um método, isto porque cada método satisfaz necessidades diferentes e é importante complementar de forma a não só maximizar o envolvimento dos intervenientes da formação, o formador e formandos, como também a promover um percurso de aprendizagem claro, estruturado e organizado. Achou o conteúdo relevante?

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Formas de Organização

Um olhar sobre as Formas de Organização

Índice de Conteúdos Formas de Organização A formação profissional em Portugal apresenta diversas formas de organização, através das quais as pessoas têm a oportunidade de desenvolver competências a nível pessoal e profissional. Neste artigo vamos, em primeiro lugar, definir o conceito de Forma de Organização e, seguidamente, explorar as principais formas de organização da formação existentes em Portugal. O que é a Forma de Organização? As formas de organização da formação consistem em modos de operacionalização da formação, determinados pela utilização de percursos de aprendizagem, metodologias e tecnologias pedagógicas adequados à natureza dos objetivos a atingir. O modo como os conteúdos são trabalhados com o grupo de formandos influencia o tipo e nível dos resultados de aprendizagem a obter, sendo a escolha adequada da forma de organização preponderante para otimizar essa aprendizagem. No momento da escolha da forma de organização devem ser tidos em consideração três fatores: A natureza das competências a desenvolver pelos formandos; As características particulares, necessidades e preferências dos destinatários da formação; Os recursos (humanos, financeiros, tecnológicos, físicos) disponíveis na entidade formadora; E quais são as formas de organização existentes? São diversas as formas de organização existentes: Formação presencial; Formação b-learning/blended learning (mista); Formação e-learning (à distância); Formação em contexto de trabalho (“on job training”); Formação em alternância; Formação-ação; Vamos compreender cada uma das formas de organização? Formação Presencial A formação presencial é a forma mais tradicional de formação profissional em Portugal. Neste caso, as sessões de formação são realizadas em salas de aula ou em espaços específicos de formação, como por exemplo centros de formação. Esta forma de organização é preferida por formandos que procuram não só um ambiente de aprendizagem mais colaborativo e estruturado, como também uma interação direta com o formador e com os outros formandos, uma vez que envolve a presença física de todos os intervenientes. Desta forma, o esclarecimento de dúvidas pode ser realizado imediatamente e existe um maior foco e importância na componente de socialização. Formação à Distância Passando à formação à distância, é de salientar o crescimento que esta forma de organização apresentou e continua a apresentar em Portugal após a pandemia relacionada com a Covid-19. Noutros países, como por exemplo os Estados Unidos da América, esta forma de organização já é muito utilizada nas últimas décadas. A formação à distância permite que os formandos tenham uma maior flexibilidade no acesso a formação, uma vez que através da Internet e dos sistemas de gestão de aprendizagem existe a possibilidade de aceder aos conteúdos da formação em qualquer lugar e dispositivo. Desta forma, não existe a limitação de os formandos terem de se deslocarem a determinado local para poderem realizar formação. Esta forma de organização pode incluir sessões síncronas (realizadas em tempo real) ou assíncronas (previamente gravadas), permitindo, no caso das sessões assíncronas, ter total de flexibilidade temporal no acesso às sessões. É necessário salientar que a escolha por esta forma de organização para uma determinada ação de formação tem que ter em atenção a natureza da formação em questão, sendo que existem diversas temáticas que podem não ser adequadas a serem realizadas à distância, mas sim presencialmente ou de forma mista (uma parte presencial e outra à distância). Formação Blended Learning (B-Learning) / Mista A formação mista / B-Learning combina as duas formas de organização abordadas anteriormente, a formação presencial e a formação à distância. Como tal, oferece uma experiência de aprendizagem mais dinâmica e completa, assim como uma maior interatividade passível de ser feita quer à distância, quer presencialmente. A utilização deste tipo de regime possibilita, por exemplo, dividir as sessões teóricas de uma ação de formação e as sessões práticas, sendo que as teóricas poderão passar por serem realizadas à distância e as práticas poderão ser realizadas presencialmente dada a possível necessidade de integrar atividades práticas apenas realizáveis presencialmente. Esta forma de organização é útil, igualmente, no caso de ser necessário incluir sessões presenciais para a discussão/debate de tópicos específicos e de realização de trabalhos colaborativos enquanto o restante conteúdo é disponibilizado online. Formação em Contexto de Trabalho A formação em contexto de trabalho é uma opção ideal para quem procura uma aprendizagem mais prática, por exemplo, relativa a determinadas funções a exercer num posto de trabalho. Esta forma de organização ocorre em ambiente de trabalho real ou em ambiente similar, permitindo aos formandos aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos em situações práticas que fazem parte das suas tarefas diárias. Este tipo de formação recorre a métodos de simulação e de treino sob supervisão. A formação em contexto de trabalho pode ser benéfica para as pessoas que já se encontram empregadas, na medida em que melhora as competências para as funções que exercem. Por outro lado, pode ser um fator promotor da empregabilidade dos formandos, uma vez que lhes permite desenvolver competências e experiência úteis e aumentar a sua rede de contactos, contribuindo para ingressar no mercado de trabalho na área pretendida. Esta formação pode ser veiculada, por exemplo, através de estágios. Formação em Alternância A formação em alternância tem como principal característica alternar a formação presencial em centro de formação com a formação na empresa em contexto de trabalho. Desta forma, é possível, por exemplo, realizar a formação mais teórica em sala de aula, presencialmente, em conjunto com os restantes formandos e formador e a componente prática ser realizada em contexto de trabalho. Isto permite facultar uma formação mais completa, estruturada e equilibrada aos formandos, dando uma oportunidade para compreender e aplicar os conhecimentos teóricos num ambiente de trabalho real, para interagir com profissionais experientes em contexto real de trabalho e desenvolver competências específicas para uma determinada função e/ou necessidade do mercado de trabalho. Formação-Ação Esta é uma forma de organização centrada em metodologias dinâmicas que valorizam a aprendizagem através da análise de vivências pessoais e da experimentação. Nesta forma de organização privilegia-se a prática sistemática da “aprendizagem através da experiência”, favorecendo a autonomia e o desenvolvimento pessoal e estando na génese da aprendizagem organizacional. Em conclusão, verificámos que existem diversas formas de organização da formação profissional

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Modalidades de Formação

As Modalidades da Formação | Conceito e Explicação

Índice de Conteúdos Modalidades da Formação A formação profissional em Portugal apresenta diversas modalidades da formação, estando as mesmas previstas no Sistema Nacional de Qualificações. Neste artigo vamos, em primeiro lugar, definir o conceito de Modalidades de Formação e, seguidamente, explorar as principais modalidades existentes em Portugal. As modalidades da formação diferem de acordo com as características e necessidades dos destinatários, os objetivos e natureza da aprendizagem, as estruturas curriculares, as metodologias pedagógicas, os recursos envolvidos e as durações das ações. Quais são as modalidades da formação profissional? As tipologias de formação profissional previstas no Sistema Nacional de Qualificações (SNQ) são: Inicial Contínua Dupla certificação Modalidade de Formação Inicial, o que é? A formação inicial decorre da necessidade de aquisição de capacidades e competências relevantes para o exercício qualificado de uma ou mais atividades profissionais. Este tipo de formação pode ser relevante no caso de criação de novos postos de trabalho e mudanças organizativas. Formação Contínua | Conceito Este tipo de formação começa a ser realizada após a saída do sistema de ensino ou após o ingresso no mercado de trabalho. Tem assim como objetivo o desenvolvimento de capacidades e competências profissionais, assim como uma melhor adaptação às mudanças tecnológicas ao longo do período ativo do indivíduo para o desempenho de uma ou mais atividades profissionais e/ou funções. A modalidade de formação contínua compreende diferentes tipos de formação: Qualificação: o objetivo é a aquisição de capacidades e competências adequadas para o desempenho de uma ou mais atividades profissionais ou funções; Aperfeiçoamento: foco em melhorar e complementar as competências previamente adquiridas no desempenho de um determinado cargo; Especialização: promove a aquisição de competências numa dada área ou função específicas, pressupondo a existência de uma qualificação prévia; Reciclagem ou atualização: concentra-se na atualização ou reaquisição dos conhecimentos, competências ou atitudes, no desempenho da atividade profissional. Esta necessidade pode surgir devido a mudanças tecnológicas e de processos ou procedimentos, permitindo que os colaboradores possam manter-se atualizados e munidos das competências necessárias para fazer face às exigências do mercado. Aspetos relevantes sobre a Formação Contínua No que diz respeito à formação contínua, o Código do Trabalho (Lei n.º 7/2009 de 12 de fevereiro), define que cada trabalhador tem direito, anualmente, a um número mínimo de quarenta horas de formação contínua ou, sendo contratado a termo por período igual ou superior a três meses, um número mínimo de horas proporcional à duração do contrato nesse ano. Neste sentido, o empregador deve: Promover o desenvolvimento e a adequação da qualificação do trabalhador, tendo em vista melhorar a sua empregabilidade e aumentar a produtividade e a competitividade da empresa. Assegurar a cada trabalhador o direito individual à formação, através de um número mínimo anual de horas de formação, mediante ações desenvolvidas na empresa ou a concessão de tempo para frequência de formação por iniciativa do trabalhador. Organizar a formação na empresa, estruturando planos de formação anuais ou plurianuais e, relativamente a estes, assegurar o direito a informação e consulta dos trabalhadores e dos seus representantes. Reconhecer e valorizar a qualificação adquirida pelo trabalhador. E a Modalidade de Formação de Dupla Certificação? É a formação inicial ou contínua integrada no Catálogo Nacional de Qualificações (CNQ), realizada por entidade formadora certificada ou por estabelecimento de ensino ou formação reconhecido pelos ministérios competentes e que atribui uma certificação escolar e uma certificação profissional. Em conclusão, este artigo permitiu compreender quais as tipologias de formação profissional previstas no Sistema Nacional de Qualificações (SNQ), as quais passam pela formação inicial, formação contínua e formação de dupla certificação. Cada uma delas apresenta características e objetivos específicos, sendo essencial recorrer a cada uma dessas tipologias tendo em consideração o contexto no qual a formação será inserida. Achou o conteúdo relevante?

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E-book | 15 oportunidades para ganhar dinheiro na internet

E-Book | 15 Oportunidades para ganhar dinheiro na internet

Descarregue já o E-Book! 15 Oportunidades para Ganhar Dinheiro na Internet O empreendedorismo digital Neste artigo apresentamos o E-Book “15 Oportunidades para ganhar dinheiro na internet”, que permite descrever algumas das formas existentes para se tornar empreendedor digital e ganhar dinheiro na internet. Este e-book poderá ser descarregado mais abaixo. A criação de ideias de conteúdo é um passo fundamental, ou seja, um processo de brainstorming, permitindo trabalhar o seu lado mais criativo, procurando soluções para os problemas de um público-alvo. É uma perspetiva diferente, uma vez que ao desenvolver projetos na internet, poderá tornar-se um investidor de si mesmo no mundo digital, podendo criar os seus próprios produtos ou serviços e comercializá-los por esse meio. Assim, de uma forma prática e sucinta sobre como ganhar dinheiro na internet, é importante responder às seguintes questões: O que vender? A quem vender? Como vender? Ganhar dinheiro na internet? Como? Os produtos e serviços digitais podem assumir os formatos de imagem, som, vídeo e texto. Há situações que misturam duas ou mais dessas categorias como é o caso de assinaturas de softwares. São os produtos e serviços digitais que representam uma grande oportunidade de obter rendimento na internet. Assim, é preciso definir o produto ou serviço que irá vender, estudar o mercado, pensar num nome para criar a marca, formalizar negócio em termos legais, definir os canais de venda e/ou escolher plataformas de vendas. Os canais de vendas são inúmeros, sendo uns mais técnicos que outros. Há sempre possibilidade de solicitar uma consultoria em empresas especializadas para o efeito. A importância do público-alvo! É fundamental, para que o seu projeto na internet tenha êxito, que exista um público-alvo para o conteúdo que deseja veicular. Há mercados que pagam mais e outros menos. Devem ser analisados todos os pormenores antes da escolha do mercado, seja o mercado de pessoas que gostam de animais de estimação, seja o de pessoas que adoram banda desenhada. Antes de decidir a área ou tema que pretende desenvolver, preocupe-se no que o público deseja ou procura. Não terá interesse em desenvolver algo que não tenha mercado e, consecutivamente, não tenha clientes. O segredo está nas palavras-chave! A pesquisa de palavras-chave é a etapa para descobrir quais os tipos de palavras e frases que geram maior interesse do público, cliques internos e tempo de permanência para melhorar o posicionamento de um site ou blog.

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