Suportes Pedagógicos de Apoio à Aprendizagem | Conceito & Identificação
A adequada elaboração de suportes pedagógicos tem uma enorme importância no processo formativo, sendo o objetivo a criação de ferramentas que permitam aprimorar o processo de aprendizagem. Índice de Conteúdos Suportes Pedagógicos de Apoio à Aprendizagem: Definição Entende-se por Suportes Pedagógicos de Apoio à Aprendizagem “todo e qualquer conteúdo de informação e conhecimento, disponível em suporte físico, em formato digital ou configurando um objeto tecnológico, subordinável a objetivos de formação e inserção, podendo ser explorado em contexto específico de aprendizagem e com valor para o reforço ou desenvolvimento de competências específicas de determinada público alvo” (EQUAL, 2003). Os suportes pedagógicos mais utilizados são concebidos em formato de manuais pedagógicos e vídeo-aulas explicativas sendo que iremos discutir, neste artigo, como construir esses suportes e dar alguns exemplos de como aplicá-los na prática. Que fatores se deverão ter em conta na escolha dos suportes pedagógicos? Os fatores com maior implicação ao nível da decisão da exploração deste ou daquele recurso técnico pedagógico, são essencialmente os seguintes: A natureza dos conteúdos de aprendizagem As características dos métodos pedagógicos a aplicar As especificidades do público-alvo da formação As características intrínsecas ao próprio RTP ou equipamento de apoio O tempo disponível para a realização da ação A experiência e grau de familiaridade do formador na aplicação dos métodos pedagógicos e na utilização dos recursos e suportes técnico-pedagógicos Porque devemos recorrer a vários tipos de suportes pedagógicos de apoio? Na medida em que as diferentes pessoas percecionam e retêm a informação de forma diversa (sendo mais ou menos sensíveis a determinados estímulos sensoriais), e sendo que os diferentes meios de comunicação, eles próprios, estimulam diferentes sentidos, é importante que sejam utilizados vários recursos, de forma a estimular os vários sentidos, passando a mensagem de forma eficaz. ☛ Manual Pedagógico O Manual Pedagógico é um recurso valioso para Formadores e Formandos, constando nele toda a informação necessária para concretizar cada um dos objetivos a alcançar na formação. Para construir um manual pedagógico, é importante considerar as seguintes etapas: Identificar os objetivos de aprendizagem: É importante identificar que objetivos de aprendizagem deverão ser alcançados para que o Formando consiga compreender o conteúdo. Selecionar o conteúdo: O conteúdo do manual deve estar alinhado com os objetivos de aprendizagem. É importante que seja selecionado de forma cuidadosa, de modo a apresentar-se de forma clara e organizada. Organizar o manual: É importante organizar o manual de forma a que seja facilmente percetível pelo Formando. Deverá ser dividido por secções (módulos) e subsecções (tópicos), de forma a que o aluno possa aceder facilmente ao conteúdo pretendido. Adicionar exemplos e ilustrações relevantes: Isto poderá ajudar o Formando a entender o conteúdo de forma mais intuitiva. Rever e editar: É importante rever e editar o manual antes de ser disponibilizado aos Formandos. Certifique-se de que o conteúdo é apresentado de forma clara e precisa e de que não há erros de ortografia ou gramática. Critérios a considerar na elaboração de Manuais Pedagógicos: Organização da informação Apresentação Utilização Conteúdos Organização da informação – Clareza da estrutura; – Equilíbrio e homogeneidade das diversas partes do manual; – Lógica de agrupamento de conteúdos; – Articulação dos conteúdos com o itinerário pedagógico pré-estabelecido; Apresentação – Atratividade, funcionalidade e harmonia do design; – Equilíbrio entre textos, imagens e gráficos; – Adequação da disposição dos conteúdos por página; – Uniformização e harmonia dos formatos ao longo do texto; Utilização – Funcionalidade e facilidade na consulta; Conteúdos – Identificação, no título, da mensagem-chave; – Identificação do objetivo do recurso; – Redundâncias na informação disponibilizada; – Destaque da informação (mensagens) fundamentais; – Adequação da terminologia utilizada ao contexto de partida dos participantes na ação (ex: nomenclaturas específicas de determinados contextos de trabalho); – Adequação dos estilos de linguagem face aos conteúdos e respetivos destinatários; – Adequação da dimensão dos parágrafos; – Articulação entre os vários assuntos abordados;– Descrição dos gráficos e figuras ou outras ilustrações; – A integração das figuras com os respetivos textos; – Definição de termos técnicos; – Identificação de siglas, abreviaturas, acrónimos… – Indicação dos respetivos momentos e formas de utilização; – Equilíbrio entre teoria e prática; – Harmonia das formas de explicitação dos conteúdos (texto, ilustrações, esquemas etc.); – Considerações para eventuais aplicações, debates sobre mensagens centrais; – Inclusão de um glossário de termos e uma lista bibliográfica com informação adicional; – Clareza da estrutura; – Equilíbrio e homogeneidade das diversas partes do manual; – Lógica de agrupamento de conteúdos; – Articulação dos conteúdos com o itinerário pedagógico pré-estabelecido; – Atratividade, funcionalidade e harmonia do design; – Equilíbrio entre textos, imagens e gráficos; – Adequação da disposição dos conteúdos por página; – Uniformização e harmonia dos formatos ao longo do texto; – Funcionalidade e facilidade na consulta; – Identificação, no título, da mensagem-chave; – Identificação do objetivo do recurso; – Redundâncias na informação disponibilizada; – Destaque da informação (mensagens) fundamentais; – Adequação da terminologia utilizada ao contexto de partida dos participantes na ação (ex: nomenclaturas específicas de determinados contextos de trabalho); – Adequação dos estilos de linguagem face aos conteúdos e respetivos destinatários; – Adequação da dimensão dos parágrafos; – Articulação entre os vários assuntos abordados;– Descrição dos gráficos e figuras ou outras ilustrações; – A integração das figuras com os respetivos textos; – Definição de termos técnicos; – Identificação de siglas, abreviaturas, acrónimos… – Indicação dos respetivos momentos e formas de utilização; – Equilíbrio entre teoria e prática; – Harmonia das formas de explicitação dos conteúdos (texto, ilustrações, esquemas etc.); – Considerações para eventuais aplicações, debates sobre mensagens centrais; – Inclusão de um glossário de termos e uma lista bibliográfica com informação adicional; ☛ Vídeo-aulas As vídeo-aulas são uma excelente forma de apresentar conteúdo de forma atrativa e eficaz, permitindo que a informação seja absorvida mais facilmente. No contexto de formação, poderão ser utilizadas para ensinar diversas competências através de aulas teóricas ou práticas. Apresentamos algumas dicas para a criação das vídeo-aulas dinâmicas: Definir objetivos e organizar conteúdo: Antes de começar a criar as vídeo-aulas, é necessário estabelecer qual a mensagem a transmitir e de que forma; Criar um roteiro:
Suportes Pedagógicos de Apoio à Aprendizagem | Conceito & Identificação Read More »